Local: Mineirão 
Competição: Campeonato Mineiro (finais) 
Gols: Revétria 25'1T, 10'2T, 12'2T. Marinho 5'1T. Reinaldo 40'2T.
Árbritragem: Valquir Pimentel (RJ); Maurílio José Santiago e Angelo Antônio Ferrari (MG).
Renda: Cr$ 3.379.279,00
Cruzeiro: Raul, Nelinho, Zezinho, Darci, Vanderley, Zé Carlos (Valdo), Flamarion, Erivelto (Lívio), Eduardo, Revétria, Joãozinho. Técnico: Yustrich.
Atlético-MG: Ortiz, Alves, Modesto, Vantuir Galdino, Dionízio, Toninho Cerezo, Danival, Paulo Isidoro, Reinaldo, Marinho (Marcinho), Marcelo. Técnico: Barbatana

Sobre o jogo:

A maior decisão do Campeonato Mineiro, disputada no Gigante da Pampulha, como se chamava o Mineirão, foi a de 1977. Onze dias antes, em Monetevidéu, o Cruzeiro perdera a Libertadores para o Boca. Abalado por essa perda, o time celeste foi para o 1º jogo da melhor-de-três, em 25 de setembro. Descansado e no auge da forma, o Atlético-MG venceu por 1×0, gol de Danival.

O juiz deixou de marcar um pênalti a favor do Cruzeiro, mas Cerezo não se tocou. Empolgado e irônico, saiu de campo convencido de que a fatura estava liquidada. Aos microfones, convidou sua torcida: “A massa pode vir comemorar o título domingo que vem, pois comigo e o Rei jogando, o Grorioso nunca vai perder pro Cruzeiro.”

Falou num domingo, teve de engolir as palavras no seguinte. Hebert Carlos Revetria, o Sobrenatural Revetria, entrou no time e decidiu naquele fantástico 2 de outubro de 1977. Marinho fez 1 x 0, aos 5, e a torcida adversária começou a festejar: “É campeão!”. Revetria empatou aos 25 e voltou a marcar aos 10 e 12 do 2º tempo. JRLima descontou aos 40. Final: Cruzeiro 3×2. O Atlético-MG desmornou. Na terceira batalha, o Cruzeiro completou o serviço.

Fontes: Cruzeiropédia e PHD.

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